terça-feira, 27 de setembro de 2011

Jovens Revoltas

O ano de 2011 começou com uma série de rebeliões sociais protagonizadas por jovens em todo o mundo. Nos países árabes, revoltas populares estouraram a partir da crise mundial e condensaram-se em lutas contra os regimes ditatoriais. Os momentos decisivos nas praças do Egito, Líbia, Tunísia, entre outros, tinham jovens na linha de frente. Na Europa, as receitas para a crise econômica provocaram os grandes levantes assistidos inicialmente na Grécia, seguindo-se aos acampamentos nas Praças de Madri, Barcelona e outras cidades espanholas. Algum tempo depois, foi a vez das ruas londrinas serem tomadas. Em todos esses lugares, a juventude mesmo exaurida pela exploração, reuniu energias suficientes para gritar “se não nos deixam sonhar, não os deixaremos dormir!”.

Em nosso continente, todos nós acompanhamos o conjunto de mobilizações no Chile. Desde o ano passado, os estudantes chilenos ocuparam as ruas, praças e universidades em defesa de uma educação pública. Neste ano mais movimentos organizados e o conjunto da sociedade aderiram aos protestos. Todos esses levantes populares, com grande participação da juventude, são exemplos importantíssimos para as lutas que travamos no Brasil por uma sociedade mais justa e solidária. Não é preciso revolta armada ou uso da força física, conscientizar os jovens de que o futuro está nas mão deles e acreditar que eles podem mudar o contexto em que vivemos, é um ótimo começo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário