quinta-feira, 21 de junho de 2012

Estudantes da UNIVATES no CONEG da UNE e Cúpula dos Povos/Rio+20


CONEG da UNE
O movimento estudantil brasileiro iniciou, na noite da sexta-feira (15/06), um dos seus principais encontros, o Conselho Nacional de Entidades Gerais da UNE (CONEG). Reunindo assim, centenas de representantes de DCEs, executivas de cursos e uniões estaduais dos estudantes para aprovar uma plataforma política que será apresentada à sociedade, no formato de um documento chamado “Projeto UNE Brasil+10”.
O Coneg acontece no momento em que o Plano Nacional de Educação para o país (PNE), apresentado pelo governo federal, está em tramitação decisiva no Congresso Nacional. No mesmo momento em que as universidades federais passam por um momento de grande agitação com a greve de professores, funcionários e estudantes.
Priorizando o PNE e a luta pelos 10% do PIB para a educação nos último anos, a UNE acompanha de perto a votação do PNE, que teve seu mérito aprovado na sua comissão especial na Câmara dos Deputados, seguindo agora para o Senado Federal.
As políticas de assistência estudantil e permanência do estudante na universidade estão no topo da lista das reivindicações do movimento estudantil. Durante o debate, estudantes vindos de diversas regiões do país expuseram suas demandas e discutiram soluções. A necessidade de construção de Casas do Estudante, restaurantes universitários, infraestrutura adequada, possibilidade de acúmulo de bolsas e passe livre foram os principais pontos apresentados nas intervenções.
“Terminamos mais um CONEG da UNE, com muito progresso e prospectivas de avançar a um olhar especial aos estudantes de instituições privadas. Será lançado ainda neste ano, uma jornada de lutas e um comitê permanente da UNE, para pressionar o governo de que está mais do que na hora de regulamentar e democratizar as universidades pagas”, diz Carlos Augusto Portela, presidente do DCE Univates.

Cúpula dos Povos/Rio+20
Iniciou na última sexta-feira a Cúpula dos Povos, evento paralelo a Rio+20, com o tema “Na Rio+20 por justiça social e ambiental”. É realizada pela sociedade civil, organizada por meio de entidades, ONGs, associações, centrais sindicais, entre outros. Tem por foco debates ligados a sustentabilidade ambiental e desenvolvimento social.
Nestes primeiros dias os fatos marcantes foram os protestos e marchas como a das mulheres reivindicando seus direitos, liberdade para com o seu corpo, melhorias na Lei Maria da Penha, igualdade salarial e direito de escolha ao parto em casa. Outra reinvindicação marcante na conferência foi a de diversos povos indígenas sobre o código florestal, o repúdio à construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte e principalmente a demarcação de suas terras.
Além disso, ressaltamos um espaço de economia solidária, onde são encontrados produtos orgânicos reciclados e sustentáveis que são produzidos por autônomos, objetivando um cooperativismo para uma sociedade mais justa. Mostrando assim, que é possível viver em harmonia com a natureza.
“A troca de ideias com as mais diversas culturas existentes no mundo, aqui reunidas, tem nos feito crescer como pessoas, e certamente voltaremos à Lajeado com uma bagagem grande de experiência e conhecimento, prontos para colocar em prática o que estamos vendo. Ainda tem muito mais para acontecer, isso é só o início”, diz Paula Lorenz Abella, secretária do DCE Univates.

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