Não é novidade que as mulheres enfrentaram e ainda enfrentam muito preconceito dentro da sociedade. Postos de liderança e cargos de chefia permanecem sendo majoritariamente masculinos Há quem diga que não, mas segundo o IBGE, as mulheres ainda recebem salários, em média, 30% inferiores aos dos homens. Mas, mesmo que o preconceito exista, existem mulheres dispostas a vencê-lo. É o exemplo do Diretório Acadêmico do Curso Técnico de Segurança do Trabalho, da Univates. Formado no início do ano, é o único DA dos cursos técnicos, e o primeiro que conta somente com mulheres em sua gestão. A ideia surgiu a partir de uma conversa com diretores do DCE, com o objetivo de dar voz ao estudante do curso, fornecer suporte na organização e criação de mais Diretórios Acadêmicos nos cursos técnicos, que carecem de representação estudantil, além de promover aproximação entre os corpos discente, docente, técnico administrativo, incentivar promoções de caráter cultural e social, que visem à formação universitária. Hoje o curso Téc. de Segurança do Trabalho é em sua maioria formado por mulheres, mas sob o comando de um coordenador, que deu total apoio às meninas na formação da chapa. Elas acreditam que depois deste primeiro passo os colegas homens se interessarão mais em participar de questões que envolvam o movimento estudantil. O ensino deve servir para a emancipação das consciências e extinção de toda forma de preconceito e descriminação. A universidade deve incorporar o debate de construção social do que é ser mulher e homem, como um tema transversal. A presidente do DA, Itamony Padilha ressalta a relevância deste importante avanço, independente da discussão de gênero: “Sua importância é única, é um espaço onde os alunos podem chegar e ter uma comunicação direta e clara sem muitos rodeios, onde eles possam estar inteirados no que diz respeito ao curso, podem vir ate nós e colocar suas opiniões, criticas e sugestões”.
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