terça-feira, 28 de setembro de 2010

Conjuve debate institucionalização das Políticas Públicas de Juventude

Na última quarta-feira (21), gestores, especialistas e conselheiros do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) reuniram-se para debater a institucionalização das políticas públicas de juventude. O encontro fez parte do ciclo de oficinas promovido pela comissão de acompanhamento de políticas e programas, realizado na Escola Nacional de Administração Pública – ENAP, em Brasília.

Abrindo as intervenções, Danilo Moreira, secretário-adjunto de Juventude, no exercício da titularidade da pasta, afirmou que a agenda que mais unificou o campo da juventude nos últimos anos foi a luta pela institucionalização. Ele defendeu a unidade e a maturação coletiva para priorizar bandeiras de luta e apontou a necessidade de avanços, principalmente no que se refere à aprovação de marcos legais e do fortalecimento da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional de Juventude.

Moreira abordou ainda a questão da transversalidade das políticas de juventude e a sua relação com a institucionalização, e disse que os temas são complementares. Para ele com fortalecimento institucional dos organismos de juventude teremos mais condições e autoridade para influenciar nas políticas setoriais do governo, fazendo com que uma perspectiva geracional juvenil seja incorporada em áreas como educação, saúde, cultura, trabalho, desenvolvimento social, entre outras.

Financiamento e Estrutura
Por se tratar de uma experiência relativamente nova, a gestão das políticas de juventude apresentam muitos desafios que precisam ser superados. Se por um lado existe larga experiência de militância nos movimentos juvenis – que originaram e possibilitaram a construção desses espaços institucionais – por outro lado há as dificuldades de um modelo gestor ainda em construção.

Afonso Tiago de Sousa, coordenador especial de políticas públicas de juventude de Fortaleza (CE), compartilhou a experiência do modelo desenvolvido na capital cearense. Ele apontou as principais dificuldades e os sucessos empreendidos pela coordenadoria desde sua criação, em 2005. Ele defendeu que é preciso um sistema de juventude que garanta um espaço de para os órgãos de juventude na gestão dos programas. “A criação de conselhos como espaços democráticos é fundamental para a institucionalização das políticas públicas de juventude”, argumentou.

A aprovação de um marco legal também foi apontada por Roberto Tross, coordenador de juventude de Minas Gerais, como imprescindível à institucionalização das políticas de juventude. Segundo ele a legislação é fundamental para garantir estrutura de funcionamento, distribuição de recursos e manutenção de projetos e programas. Tross defendeu, ainda, que deveria haver uma discussão sobre a partir de que idade pode se enquadrar como jovem. Ele acredita que a delimitação da faixa entre 15 e 29 anos pode gerar conflitos com os programas que atendem crianças e adolescentes.

Ousadia e Organização Social
Além dos olhares lançados sobre as experiências atuais de implementação de PPJs, a oficina levantou questões sobre o futuro da institucionalização e sobre a viabilidade dos caminhos a serem seguidos. Contribuíram com ideias, opiniões, estudos e sugestões os pesquisadores Zezé Weiss, da Xapuri Socioambiental; Fernanda Papa, da Friedrich Ebert Stiftung – FES; e Wagner de Mello Romão.

Weiss afirmou que é preciso ir além da institucionalização e ter um pouco mais de ousadia para transformar a política de juventude em uma política de nação, onde a sociedade se apodere da política e a tome para si, como bandeira de luta. Ela acredita que dessa relação com a sociedade surgirá novas experiências e modelos que podem se transformar em políticas públicas.

Romão levantou alguns questionamentos sobre o tema, apontando para a necessidade de haver metodologia para a estruturação de um sistema nacional de juventude e ações que conquistem a sociedade para a ideia. Ele defendeu ainda a desburocratização dos setores de convênios, o que, em sua opinião, dificulta a participação de iniciativas fora das instituições organizadas.

O tema da transversalidade também foi abordado pelos três especialistas. Fernanda Papa lembrou que, embora sem ter uma nomenclatura única, o tema já era uma preocupação do Conjuve em 2006 e que acredita que o debate já amadureceu bastante desde então. Para ela o espaço de interlocução dos gestores deve ser melhor utilizado e que um dos grandes desafios que está posto para a institucionalização é achar alternativas para trazer o movimento juvenil para perto das instituições.

Também participaram da oficina – que foi mediada por Fransérgio Goulart e teve cobertura via Twitter ─ Josbertini Virgínio e Félix Aureliano, coordenadores da comissão; Danielle Basto, Alessandro de Leon, Marina dos Santos Ribeiro, Danilo Moraes, José Eduardo Andrade e Marjorie Botelho, membros do Conjuve.

O que é o Ciclo de Oficinas ?
O ciclo de oficinas é uma iniciativa da comissão de acompanhamento de políticas e programas do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) que entre os dias 13 e 23 de setembro, reuniu pesquisadores, conselheiros, gestores e sociedade civil para debater as políticas públicas de juventude nas áreas de educação, saúde, cultura, vida segura e direitos humanos, participação, trabalho, tecnologia da informação e comunicação, esoprte, meio ambiente e institucionalização das PPjs.

As oficinas devem fazerum balanço das ações direcionadas à juventude no âmbito de resultados e avanços, expectativas e limitações, e da participação do Conjuve na construção das Políticas Públicas de Juventude nos últimos oito anos e a sua sistematização será incorporada ao documento de balanço anual, que deve ser apresentado na última reunião do Conjuve em 2010, prevista para a primeira quinzena de dezembro.


Fonte: www.une.org.br

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

DCE UNIVATES CONVOCA ELEIÇÕES PARA GESTÃO 2011



EDITAL N° 001/2010/DCE/UNIVATES



EDITAL DE CONVOCAÇÃO DE ELEIÇÕES

A PRESIDENTE DO DIRETÓRIO CENTRAL DE ESTUDANTES – CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES, DIANE CRISTINA SORDI, no uso legal de suas atribuições, comunica a todos seus associados que estão abertas as inscrições de chapas candidatas para a diretoria do DCE da UNIVATES para a gestão de 2011, conforme estabelecido no Estatuto do mesmo.

Período de inscrições: 04/10/2010 à 11/10/2010

Local: Secretaria do DCE

Horário: 08:30hrs às 11:30hrs e das 13:30hrs às 22:00hrs (segunda à sexta-feira)

08:30hrs às 11:00hrs (sábado pela manhã)

Homologação das inscrições: 24 horas após o recebimento da inscrição

Período das eleições: de 25/10/2010 a 29/10/2010(manhã e noite) das 09:00hrs as 11:30hs, e das 18:30hrs as 22:00hrs. No dia 30/10/10 somente no turno da manhã das 8:30hs às 10:00hs

Localização das urnas: Em pontos estratégicos da UNIVATES a serem definidos pela Comissão Eleitoral.

Lajeado, 24 de setembro de 2010.

Diane C. Sordi

Presidente DCE/UNIVATES

Continua impasse no STF


A validade da Lei Ficha Limpa continua sem definição no Supremo Tribunal Federal.A sessão para julgar o tema se arrastou pela madrugada de sexta-feira,e mesmo assim,após 11 horas de debates o placar ficou empatado e o julgamento foi suspenso.Constatada a divisão do plenário surgiu a dúvida de qual resultado declarar.Depois de uma acalorada discussão entre os magistrados,Cezar Peluso(presidente do STF) suspendeu a sessão sem proclamar qualquer resultado.

Normalmente a suprema corte é composta de por 11 ministros,número ímpar para evitar qualquer impasse,mas com a aposentadoria de Eros Grau,desde agosto o STF tem um ministro a menos.Cabe ao presidente Lula,indicar um novo nome ao supremo tribunal.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Extrato Parlamentar

http://www.votoaberto.com.br/extratoparlamentar/

Já sabe em quem votar? O Voto Aberto pode ajudar com o Extrato Parlamentar,uma ferramenta que combina afinidades, indicando o melhor candidato de acordo com suas ideias.



Fonte: Felipe Horn (@felipfernandes)
Aluno de Publicidade e Propaganda

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Candidatos jovens nas eleições: quebrando o preconceito

Aproximadamente um terço das pessoas que votarão, no dia 3 de outubro, tem entre 18 e 29 anos. São 30% dos eleitores do país, capazes de definir, numericamente, qualquer disputa para qualquer cargo. Apesar de ter tanta importância no eleitorado, o número de políticos eleitos nessa faixa etária é relativamente pequeno. Desde as eleições de 1989, o Brasil teve apenas 3% de deputados federais com até 29 anos.

Se a juventude tem sido, historicamente, excluída da participação no poder e se ainda há preconceito contra o jovem para cuidar do futuro do país, as eleições de 2010 podem representar um começo de virada nesse quadro. Para se ter uma idéia, nesse ano, 14 jovens entre 18 e 20 anos apresentaram ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) suas candidaturas para os cargos de deputado federal e estadual nas eleições de outubro. Serão rejeitadas, pois aos 18 só se pode concorrer a vereador. No entanto, o número demonstra o crescente interesse da população mais jovem em exercer, também, os seus direitos políticos.

Já na faixa etária entre os 21 e 24 anos, os números são realmente animadores. Em 2006 eram 161 candidatos, em 2010 são 314, um aumento de quase 100% na quantidade de representantes da juventude para os cargos de deputado federal e estadual em todo o país.

Origens no movimento estudantil
Segundo o cientista político Teófilo Rodrigues, o envolvimento cada vez maior desses jovens com a política tem, entre suas diversas causas, as experiências que tiveram no movimento estudantil: “é um caminho de entrada para a vida política do país”, afirma. Ele também lembrou que diversos ex-presidentes da União Nacional dos Estudantes ou da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas têm alguma atividade no mundo político atual.

Como exemplo de alguns, podem ser citados os ex-presidentes da UBES Juca Ferreira (atual ministro da Cultura) e Igor Bruno (ex-secretário de Juventude do município do Rio de Janeiro); os ex-presidentes da UNE Orlando Silva (ministro dos Esportes), Aldo Rebelo (deputado federal), José Serra (ex-governador de São Paulo), Lindberg Farias (ex-prefeito de Nova Iguaçu-RJ) e Gustavo Petta (ex-secretário de Esporte e Lazer de Campinas).

Candidatos e suas idéias
O EstudanteNet foi conversar com alguns candidatos da safra mais jovem saída do movimento estudantil e saber suas expectativas e propostas para encarar o desafio de assumir uma cadeira na Câmara dos deputados ou assembléias legislativas. Em comum, todos têm trajetória de militância nas escolas (grêmios) ou em DCEs e CAs das instituições de ensino superior. Cientes de que podem ser a verdadeira renovação no legislativo, eles mostram suas idéias.

“A renovação na política é extremamente necessária. E uma renovação não só de rostos, mas também de práticas, de objetivos, de visão”, afirma Leonel Camasão, 23 anos, o caçula dos entrevistados. Candidato a deputado federal pelo PSOL de Santa Catarina, ele afirma que “ser jovem na política é manter espírito revolucionário. Envelhecer sem perder os ideais da juventude, sem se dobrar, sem se render, sem se vender”. É jornalista e ingressou no movimento estudantil na sua faculdade.



O fisioterapeuta Marcelo Schrubbe, de 29, vereador em Blumenau (SC), pleiteia a vaga de deputado federal por Santa Catarina pelo Democratas (DEM-SC). Para ele ser jovem na política não é uma questão apenas de idade, mas sim de postura. É ter “maior engajamento, sem vícios, acreditando em sonhos, no poder da transformação, na melhoria todos os dias da condição de nossa sociedade e no poder das novas idéias”. Foi vice-presidente do DCE da universidade, atuou como bombeiro comunitário e tem longa trajetória na direção de entidades de classe (de bombeiros e de fisioterapeutas).



Também da região Sul, Maurício Piccin, 29, veterinário, foi diretor e primeiro-vice-presidente da UNE (2003-2007). Concorre a deputado estadual pelo PT do Rio Grande do Sul. Acredita que ser jovem pode, sim, influenciar no resultado da sua candidatura. “Ser jovem na política é ter a ousadia para enfrentar as mesmas dificuldades que a juventude encontra para se fazer ouvir, para ter vez e para fazer acontecer”. Concorda que há na sociedade certa aversão à política, a qual atribui “aos maus políticos, mas também à investida dos grandes meios de comunicação para afastar o povo desse debate”.



Rumando para o Nordeste brasileiro encontramos o estudante de Letras Emerson Lira, 24 anos, candidato a deputado estadual na Paraíba pelo Partido Comunista Revolucionário (PCR). Há sete anos atuando no movimento estudantil, atribui a essa atividade a base de sua militância política. “Ser jovem para mim é ser revolucionário. É destinar toda a energia e a combatividade característica da idade para a luta por uma sociedade sem exploração, portanto, sem as mazelas que vemos no dia a dia como a miséria, a fome, o desemprego etc”.


Do Sergipe, Valadares Filho, 29 anos, busca seu segundo mandato à Câmara Federal pelo PSB-SE. É o único que já tem registro na Casa e contabiliza importante apoio na articulação para aprovação da PEC da juventude. Foi um dos parlamentares a pedir a votação do Plano Nacional da Juventude ao presidente da Câmara (Michel Temer). O candidato também defende que a juventude vai além da idade, estando principalmente nas idéias e ações. “O jovem está à frente do seu tempo, se preocupa com o futuro do país, não apenas com discursos mas, na prática, com ações efetivas”.


Marcos Aurélio Garcia de Lemos, 27, candidato a deputado federal pelo PSB-RN, começou a carreira política ainda como secundarista, atuando no grêmio do CEFET Rio Grande do Norte. Para ele, as mudanças só ocorrem através da política, que precisa ser renovada: “É importante renovar não apenas considerando figuras ou a idade mas, principalmente, os ideais e os métodos. Deve-se perceber a vitalidade e jovialidade nas idéias, bandeiras e compromissos que lutamos pra representar. É uma fase especial, criativa, experimental, perigosa e determinante na vida de qualquer pessoa”.


Formado em odontologia, Thiago Lobo, 31 anos, é candidato a deputado estadual em São Paulo pelo PSDB. Por sua relação estreita com o esporte, na universidade promoveu jogos e gincanas universitárias, incentivando futuros atletas. Para ele "ser jovem é estar do lado dos direitos da sociedade, sem distinção de credo, cor, idade, religião”. E ressalta: “Não podemos continuar com aquele discurso antigo de que somos a geração futura, nós somos o presente”.



Candidato a deputado federal pelo PCdoB-SP, Gustavo Petta, 29, foi por duas gestões presidente da UNE (2003-2006), secretário de Esportes e Lazer de Campinas (SP), membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do Conselho Nacional de Juventude do governo Lula. Petta considera que ser jovem é ser livre para pensar, agir, fazer, arriscar, experimentar, lutar e vencer:

“Os jovens brasileiros estão bombando. O caminho está no movimento estudantil, nas posses de Hip Hop da periferia, na turma do esporte, na participação online pelos grupos e redes sociais, na universidade, no cinema, no teatro, no mercado de trabalho, na política. Devemos aproveitar a juventude, o melhor período de nossas vidas”, diz. “Embora, nós, e tantos outros diversos candidatos jovens, tenhamos partidos e propostas diferentes, existe um luta geracional que nos unifica. E isso é que é o importante nesse momento”, sintetiza o candidato comunista.

Sandra Cruz e Rafael Minoro


Fonte: http://www.une.org.br/

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Qual a diferença entre voto em branco e voto nulo?


Na prática, não há mais diferença entre um e outro. Nenhum deles conta na hora de fazer a soma oficial dos votos de cada candidato. Desde 1997, quando houve uma mudança na legislação eleitoral, os votos brancos e nulos passaram a ter significado quase idêntico, ou seja, não ajudam e nem atrapalham a eleição. Como muita gente não sabe disso, a confusão persiste.

O voto nulo ocorre quando o eleitor digita, de propósito, um número errado na urna eletrônica e confirma o voto. Para votar em branco, o eleitor aperta o botão “branco” do aparelho. Antes de existir urna eletrônica, quem quisesse anular o voto rasurava a cédula de papel – tinha gente que escrevia palavrão e até xingava candidatos. Quem desejasse votar branco, simplesmente deixava de preencher os campos da cédula.

As dúvidas sobre esse assunto sobrevivem porque, até 1997, os votos em branco também eram contabilizados para se chegar ao percentual oficial de cada candidato. Na prática, era como se os votos em branco pertencessem a um “candidato virtual”. Mas os votos nulos não entravam nessa estatística.

Com a lei 9.504/97, os votos em branco passaram a receber o mesmo tratamento dos votos nulos, ou seja, não são levados em conta. A lei simplificou tudo, pois diz que será considerado eleito o candidato que conseguir maioria absoluta dos votos, “não computados os em brancos e os nulos”.

Mas por que então os votos em branco eram contabilizados antes? Há controvérsia sobre isso. Alguns juristas e cientistas políticos sustentam que o voto nulo significa discordar totalmente do sistema político. Já o voto em branco simbolizaria que o eleitor discorda apenas dos candidatos que estão em disputa. Daí, ele vota em branco para que essa discordância entre na estatística. Porém, depois da mudança da lei essa discussão perdeu o sentido, já que tanto faz votar branco ou nulo.

Vale a pena lembrar também que nas últimas eleições tem circulado e-mails que pregam anular o voto como forma de combater a corrupção na política.

Esses textos dizem que se houver mais de 50% de votos nulos e brancos a eleição será cancelada e uma nova eleição terá de ser marcada, com candidatos diferentes dos atuais. Puro engano. Tudo isso não passa de leitura errada da legislação, segundo as mais recentes interpretações do próprio TSE (Tribunal Superior Eleitoral).


Fonte: http://www.une.org.br

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Comunidade da Engenharia Mecânica


A galera do curso de Engenharia Mecânica ta se puxando!O curso agora tem até comunidade no Orkut! Acessa aí e da uma força pros futuros Engenheiros Mecânicos.










http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=105998765&refresh=1